Equipas começam a afinar estratégias na A Bola Padel Corporate League
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Aproximando-se a passos largos a conclusão da primeira metade da etapa de Lisboa da A Bola Padel Corporate League, às quinta-feiras as estratégias começam a estar cada vez mais afinadas no W Padel Country Club. Num clima primaveril e com os dias cada vez mais longos, a regra tem sido a de existirem duelos equilibrados e margens de erro menores. Assim, sem que as equipas abdicassem da boa disposição e da vertente social – um dos pilares da competição -, na 3.ª jornada houve duelos intensos, que ajudaram a consolidar a posição de alguns dos favoritos.
Uma semana depois da ronda 2 terminar em Monsanto com 14 equipas ainda invictas, a malha vai-se apertando e, com três jogos cumpridos, já há menos três equipas 100% vitoriosas.
Em Masculinos, repartem agora o primeiro lugar da Pool A a Ignít e o Clube TAP, que, num dos jogos mais aguardados, conseguiu impor a primeira derrota aos jogadores do Crédito Agrícola: 6-4 e 6-3.
No final, Bruno Dias, do Clube TAP, admitiu que o jogo “correu bem” para a sua equipa, apesar de haver “uma dupla muito consistente do outro lado”: “Há uma rivalidade de salutar, mas conseguimos impor o nosso jogo.”
Sobre a forma como está a decorrer o torneio, Bruno Dias realçou as “sensações boas, de divertimento, de desportivismo e de amizade” que se vive no W e, por isso, deixa uma certeza para o futuro: “Este ano haverá mais uma edição e estaremos cá, de certeza.”
Numa jornada onde sete partidas foram decididas no super tie-break, o que confirma o equilíbrio na competição, um dos jogos mais interessantes foi outro frente-a-frente entre equipas que só tinham vencido: Perino e Decskill.
No final, com o resultado de 2-6, 6-4 e 11-9, foi a empresa especialista em tecnologia hospitalar e laboratorial que levou a melhor, e Pedro Perino confirmou que o braço-de-ferro com a Decskill foi “extremamente competitivo”. “Começamos a perder, mas acabamos a ganhar e isso foi o mais importante. Houve espírito de equipa e capacidade física”, detalhou.
Garantida a terceira vitória na Pool B, Pedro Perino diz que no rescaldo dos jogos, tentam “identificar onde foram os erros” e onde os jogadores da equipa estiveram “melhor, para criar a base para o jogo seguinte”.
Já os vencidos, reconheceram que a partida servirá para redefinirem estratégias. Embora considere que “faltou sorte” e que a vitória “podia ter caído para qualquer lado”, Bruno Patrão, da Decskill, admite que a tática adotada por não ter sido a mais certeira: “Foi a primeira vez que jogamos quatro [jogadores] e não sei se foi uma estratégia boa…”
Na Pool C, a Cuatrecasas manteve a liderança no grupo a par da UHU e do Clube EDP após conseguir vencer a Capgemini 2. Satisfeito com o triunfo, Rafael Lucas Pires explicou que a dupla da Cuatrecasas já tinha rotinas de jogo – “Já tínhamos jogado, trabalhamos juntos e somos uma grande equipa” -, e, com um sorriso à mistura, revelou como será partilhada a vitória na empresa: “Vamos contar a verdade toda. Se tivéssemos perdido, não sei…”
Nos grupos de Mistos, as lideranças estão repartidas entre duas equipas em cada Pool. Na D, estão na frente Axians MX e Siemens Energy MX. Esta última, conseguiu impor o primeiro desaire ao Clube TAP MX. Num jogo onde as estratégias tiveram um peso relevante, os jogadores da transportadora aérea começaram por cima (6-0 no primeiro set), mas a Siemens respondeu na mesma moeda (6-0 no segundo parcial), levando a decisão para o “super”, onde a Siemens venceu, por 10-5.
Concluído o encontro, Pedro Nigra estava agradado pelo triunfo ter sido alcançado por uma dupla da Siemens que jogou pela primeira vez, sendo que “o primeiro set foi complicado, mas depois correu bem”. Fazendo a estreia nesta edição da A Bola Padel Corporate League, Pedro Nigra aponta com humor para o que considera que serem os pontos fortes do evento: “Passar tempo em equipa, construir uma melhor relação entre colegas… As cervejas e sushi também…”
Finalmente, na Pool D, a liderança é do Padel 365 MX e do Clube EDP MX, que têm na equipa da Nova SBE MX uma séria ameaça e Joana Pita Negrão confidenciou, após mais uma jornada, toda a satisfação pela sua presença na prova: “É a primeira vez e espero que seja a primeira de muitas. Estamos a divertirmo-nos imenso”.
Não esquecendo que fora do campo o ambiente é de amizade, mas que no court ninguém quer ceder – “Somos todos os amigos, mas competitivos e gostamos de ganhar” -, a jogadora da Nova SBE terminou deixando uma palavra de elogio para os rivais: “Este jogo com a Delta, duas organizações com uma cultura muito forte, resultou num jogo muito giro, com claques dos dois lados.”
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